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18/04/2024



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Terceirização: estratégia importante para o desenvolvimento e o bem-estar social

 Terceirização: estratégia importante para o desenvolvimento e o bem-estar social

Sem nem mesmo percebermos fomos bombardeados, durante muito tempo, numa verdadeira guerra cultural, para que tivéssemos em nossa mente percepções de mundo que foram criadas por interesses ideológicos. As narrativas, repetidas insistentemente, levaram muitas pessoas a evitar aquilo que é bom e útil para o bem-estar do coletivo. A terceirização é um dos caminhos evitados pelos adoradores do Estado, preferencialmente aquele Estado que permita mais condições de acomodar os interesses populistas e personificados.

É necessário que olhemos para a terceirização como algo extremamente viável e importante, principalmente se houver um Projeto de País, conforme sinalizamos no artigo anterior aqui neste espaço. E essa percepção também vale para o setor privado, que ainda não despertou para o momento que vivemos. O período em que ser grande e competitivo era controlar toda a cadeia de produção ficou para trás. Para que ter fazendas com ovelhas para ter lã para estofados dos carros, se o meu objetivo enquanto empresa é produzir o carro e não ser um produtor de lã? Por que não ter um parceiro comercial estratégico que me alimente com esse insumo, enquanto eu foco naquilo que essencialmente é o meu negócio? A competitividade hoje passa por boas parcerias, por terceirização, inclusive no setor privado.

Temos visto empresas que tentam fazer absolutamente tudo. Acabam inchando suas equipes e perdendo foco naquilo que é essencial de fato. As tecnologias objeto de investimento de muitas startups, podem servir as empresas, especialmente para modernizar e agilizar seus processos, e muitas empresas ainda insistem em ter equipes grandes para o suporte de seus sistemas de informação, por exemplo, enquanto existem milhares de empresas especialistas no desenvolvimento e suporte de sistemas de TIC, tanto no segmento público, como no segmento privado.

Outro exemplo: Será que sua empresa precisa realmente ter uma equipe própria de comunicação ou pode contratar uma empresa especialista nesse segmento? Sendo a segunda opção, não parece claro que você poderá focar muito mais energia e recursos naquilo que é a razão do existir do seu negócio, enquanto tem um bom e resolutivo parceiro para complementar e lhe ajudar a chegar muito mais longe? Isso vale para todas as áreas secundárias da sua empresa. Avalie o quanto você pode ser competitivo se souber terceirizar aquilo que foge do seu know-how essencial. Existe um mundo de possibilidades e de combinações que a terceirização permite, liberando sua empresa de muitas amarras e imprecisões.

Essa mesma avaliação vale para o Estado. Qual o objetivo do Estado? O Estado existe para ser uma mineradora? Ou então para ser um banco? Ou então ser uma empresa de tecnologia? O Estado existe para competir com o privado, sendo jogador e juiz ao mesmo tempo? O Estado precisa ter domínio de absolutamente tudo, mesmo que seja ineficaz? O Estado é totalmente improdutivo e deve se portar como tal, dando perspectivas para quem de fato produz e se ocupando daquilo que essencialmente é sua função. A terceirização nunca será o problema que ideologias ultrapassadas tentaram desenhar. Pode ser uma ferramenta que dará ao Projeto de País competitividade no cenário internacional e automaticamente gerará bem-estar social e econômico para o seu povo.

Seja no público ou no privado, precisamos abrir nossos horizontes, buscando um planejamento estratégico e adotando uma visão pragmática e disruptiva para que possamos sobreviver num mundo pragmático e disruptivo. A economia se fortalecerá cada vez mais com a terceirização no privado e no público. Os benefícios certamente virão e todos terão capacidade de ir muito mais longe. Sejamos protagonistas e tenhamos a capacidade de viver as mudanças de forma estratégica. Para isso, reforçamos, é preciso sabermos a razão do nosso existir e onde queremos chegar, a terceirização pode ser um caminho importante nesse grande trajeto em busca do desenvolvimento e do bem-estar social.

 

Leia outras colunas do Luís Mário Luchetta aqui.

5 Comments

  • Visão muito positiva e que compactuo completamente. Muitas funções que hoje o Estado está realizando não são necessariamente funções que sejam essenciais e devem ser inseridas na iniciativa privada, a qual possui, inclusive muito mais competência para gerir. Estado inchado é sinônimo de gastos exorbitantes, principalmente com folha de pagamento e até mesmo com a corrupção. O Estado deve possuir obras de infraestrutura e exercer atividades essenciais e indelegáveis, como a Segurança Pública. A Saúde e Educação, por exemplo, podem ser delegadas totalmente para a iniciativa privada. Quanto menor o tamanho do Estado, mais dinheiro irá sobrar para investimentos de infraestrutura e menos será necessário de se cobrar nos impostos.

  • Muito bem colocado,nossas ações serão válidas se compreendermos a importância de processos como um todo e serao bem sucedidas se tivermos isto em mente!

  • Parabéns Luís Mário. Bastante assertivo.

  • Excelente artigo, pena que no setor público existe o interesse em manter as empresas para servir de cabide de emprego.

  • Trata-se de um processo e, não de uma medida. A verticalização produtiva é um modelo que veio com a industrialização onde as empresas buscavam produzir tudo o que necessitavam. Este modelo deverá ao longo do tempo ser substituído pela terceirização, ficando a empresa focada em seu “core business”.
    Muito boa a abordagem acima.
    Parabéns ao Luís Mário Luchetta.

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