HojePR

LOGO-HEADER-slogan-675-X-65

28/04/2024



Sem Categoria

The Boss: a consagração de um mito

 The Boss: a consagração de um mito

Hoje reverenciaremos “The Boss”. Bruce Springsteen & E Street Band mandaram um petardo. ‘Born In The USA’, lançado em 4 de junho de 1984, é um verdadeiro álbum de rock’n’roll. Produziu sete singles e está na lista dos 200 álbuns definitivos do Rock And Roll Hall Of Fame.

 

A faixa-título, Born In The USA, abre o álbum. E já mostra a que veio. A batida poderosa da bateria junto a um teclado memorável. Mas a voz de Bruce é inconfundível. Forte. Alta. Rasgada. Espetacular. Um sucesso estrondoso. “Born down in a dead man’s town, the first kick I took was when I hit the ground, you end up like a dog that’s been beat too much, till you spend half your life just covering up”.

 

Cover Me apresenta uma guitarra estonteante, tocada por Steven Van Zandt, parceiro de longa data de Bruce. O teclado é muito coeso e os solos de guitarra são fantásticos.

 

Darlington County é a cara dos EUA interiorano. Um hard country fabuloso, com teclados, coro e levada rock. Uma das melhores faixas do álbum.

 

Working On The Highway é um dos melhores rockabilly da década de 1980. A levada da guitarra e os teclados são sensacionais. Bruce se diverte cantando.

 

Downbound Train é uma canção com uma cadencia mais lenta, mas apresenta uma guitarra fabulosa, bem encaixada com os vocais de Bruce. A minha preferida do álbum. “Nights as I sleep, I hear that whistle whining, feel her kiss in the misty rain, and I feel like I’m a rider on a downbound train”. Extraordinária.

 

I’m On Fire começa com uma guitarra leve e vocal suavemente country, lembrando Johnny Cash, declaradamente uma das grandes influências de Bruce. Belíssima canção. Emoção pura.

 

No Surrender chega forte, com bateria hard, teclados rápidos e um coro excelente. Bruce canta uma letra antológica. “We made a promise we swore we’d always remember, no retreat no surrender, like soldiers in the winter’s night with a vow to defend, no retreat no surrender”.

 

Bobby Jean é fabulosa. Um teclado forte e uma bateria ritmada. A letra conta a história de um amor perdido. “Me and you we’ve known each other ever since we were sixteen, I wished I would have known, I wished I could have called you, just to say goodbye Bobby Jean”. Maravilhosa.

 

I’m Going Down foi outro sucesso do álbum. Bruce canta mais despretensioso um refrão grudento. Aparece o sax de Clarence Clemons. Tudo bem encaixado. Canção fantástica.

 

Glory Days tem uma pegada forte. Bruce canta o passado glorioso. Aqueles que nos remetem às melhores lembranças. Garotas, bebidas e amizade. O baixo de Garry Tallent comanda a canção.

 

Dancing In The Dark é outro petardo. O baixo comanda mais uma vez. A guitarra é ritmada. Os teclados de Roy Bittan são sensacionais. E Bruce canta com a alma. “You sit around getting older, there´s a joke here somewhere and it´s on me, I´ll shake this world off my shoulders, come on baby the laugh´s on me(…) Even if we´re just dancing in the dark”. Uma pérola do rock.

 

My Hometown encerra o álbum. Mais lenta que as demais canções, percebe-se a voz estratosférica de Bruce. A letra é sobre o orgulho da sua cidade natal. “Last night I sat him up, behind the wheel, and said son take a good look around, this is your hometown”. Emocionante.

 

Não é à toa que Bruce Springsteen é chamado de “The Boss”. Ele sabe o que faz. E fez um álbum do mais puro rock americano. E fez muito bem feito. E ficou maravilhoso. Bruce é um mestre do rock. Do bom e velho rock’n’roll.

 

1 Comment

  • Sensacional!!!

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *