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28/04/2024

POLÍTICA

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TRE-PR adia julgamento de Moro até Lula indicar novo juiz

 TRE-PR adia julgamento de Moro até Lula indicar novo juiz

Mais cedo, o HojePR adiantou que, apesar de ter sido marcado para a próxima quinta-feira (8), o julgamento das ações contra o senador Sergio Moro estava incerto porque o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) não está com a sua Corte completa. O presidente Lula precisa indicar o componente da última vaga e sem essa indicação, não tem julgamento.

 

Dessa forma, o novo presidente do órgão desembargador Sigurd Roberto Bengtsson decidiu retirar da pauta o julgamento que vai definir o futuro do mandato de Moro.

 

É a segunda vez que o julgamento das ações que podem levar à cassação do ex-juiz da Operação Lava Jato é remanejado. Inicialmente, a votação estava prevista para o dia 19 de fevereiro. Ontem, porém, o desembargador Wellington Emanuel Coimbra de Moura, em um de seus últimos atos na presidência do TRE, remarcou a sessão para a próxima quinta-feira, 8, antes do Carnaval.

 

Com a nova decisão, não há data prevista para o julgamento. O TRE vai aguardar a chegada de um novo juiz para a vaga em aberto na Corte, para julgar o caso com a composição completa. A escolha cabe ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e precisa obedecer às opções de uma lista tríplice que será definida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que deve ocorrer ainda nesta quinta.

 

O adiamento pode aumentar a chance de um revés de Moro, com a chegada de um magistrado escolhido pelo presidente, seu desafeto e adversário político. As ações que pedem a cassação de Moro são movidas pelo PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, e pela Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV), do presidente Lula. Se for condenado, o ex-juiz perde o mandato e pode ficar inelegível.

 

O Ministério Público Eleitoral (MPE) é a favor da cassação por abuso de poder econômico nas eleições de 2022. O órgão afirma que os gastos na pré-campanha excederam o limite razoável. Inicialmente, o ex-juiz pretendia sair candidato a presidente. Para o MP, os investimentos desequilibraram a disputa ao Senado, depois que Moro decidiu mudar a estratégia e concorrer a senador.

(c/ Estadão Conteúdo)

 

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