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04/05/2024

Wilsinho Fittipaldi, ex-piloto de Fórmula 1, morre aos 80 anos em São Paulo

fittipaldi

 

 

Morreu nesta sexta-feira (23), aos 80 anos, Wilson Fittipaldi Jr, um pioneiro do automobilismo brasileiro. O ex-piloto estava internado na UTI do Hospital Prevent Sênior, unidade Itaim Bibi, em São Paulo, desde o último dia 25 de dezembro. Ele havia sofrido uma parada cardíaca no almoço de Natal, dia em que também celebrava seu aniversário de 80 anos. Fittipaldi não conseguiu se recuperar e veio a óbito nesta sexta.

 

Naquele dia, segundo relatos de familiares, Wilsinho engasgou com um pedaço de carne e ficou muito tempo sem oxigenação. O irmão de Émerson Fittipaldi teve uma parada cardíaca e foi reanimado no pronto-socorro. No hospital, os médicos chegaram a tentar retirar a sedação, mas não conseguiram em decorrência dos constantes espasmos. Foram mais de dez dias sedado e entubado. Irmão de Emerson Fittipaldi, bicampeão da Fórmula 1, Wilsinho deixa a mulher, Rita Reis Fittipaldi, e o filho, Christian Fittipaldi.

 

Filho de Wilson Fittipaldi, o Barão, que ganhou fama pelo trabalho como locutor de automobilismo na rádio, Wilsinho chegou à Fórmula 1 em maio de 1972, com a Brabham, ao lado de Reutemann e Graham Hill. Era competitivo, mas não conseguiu pontuar. Realizou mais uma temporada com os ingleses no ano seguinte, quando alcançou o seu melhor resultado na categoria: o quinto lugar no GP da Alemanha, somando os únicos pontos na carreira. No total, participou de 38 corridas na principal categoria do automobilismo mundial.

 

Wilsinho participou da primeira corrida de F-1 no Brasil, em 1972, um teste para avaliar a pista e o autódromo de Interlagos, em São Paulo. Mas essa corrida não valia nada para a categoria principal.

 

Em 1975, Wilsinho se uniu ao irmão já bicampeão da F-1 para um dos empreendimentos mais ousados da história do automobilismo nacional: a criação da Copersucar. Equipada com motores Ford, o time brasileiro esteve na F-1 durante quatro anos, atém1979. Depois, de 1980 a 1982, passou a se chamar apenas escuderia Fittipaldi. Ele esteve apenas no primeiro ano como piloto, sendo um décimo lugar o seu melhor resultado na pista.

 

De 1976 a 1980, o piloto principal foi Emerson Fittipaldi, já bicampeão mundial. Wilsinho se tornou o chefe da equipe, que apresentou bons resultados ao longo de sua trajetória, incluindo um segundo lugar no GP do Brasil de 1978. O projeto, porém, acabou sendo abandonado no início da década de 1980 por falta de apoio financeiro.

 

Wilsinho disputou outras categorias no automobilismo nas décadas de 1980 e 1990. Ele correu, por exemplo, na Stock Car durante cinco temporadas. Atualmente é a principal categoria nacional. Já mais veterano, acima dos 50 anos, Wilsinho voltou a fazer parceria com seu irmão Emerson na edição de 2008 do Campeonato Brasileiro de GT3. Wilsinho era um piloto sempre sorridente, atencioso com as pessoas e fãs e que tinha no automobilismo sua grande paixão.

 

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