Começo com uma platitude, ao escrever que todos sabemos da inexorabilidade da foice maldita. Nada mais lugar-comum. Ocorre que o, felizmente, já passado mês de junho exagerou na dose, levando embora quatro amigos que tive a oportunidade de fazer nos 52 anos de comunicação que carrego no lombo. O primeiro a se despedir foi […]Leia Mais
Ao terminar a faculdade, o jovem repórter, dono do respeitado certificado de conclusão do curso de Direito na UFPR, tomou um ônibus com destino ao Rio de Janeiro. Pretendia fazer carreira no jornalismo, munido de meia dúzia de cartas de apresentação. Quem primeiro lhe abriu as portas foi o deputado estadual pelo Estado do […]Leia Mais
Faz tempo, muito tempo, várias décadas. Em determinado ano a Globo lançou uma novela chamada Vale Tudo, em que pontificavam Antônio Fagundes e Regina Duarte, como casal romântico. Até aí, nada demais. Ocorre que, sei lá por que cargas d’água, talvez pelos óculos ou pelo cabelo encaracolado, alguém notou certa semelhança entre o ator […]Leia Mais
Imagine-se em Curityba no dia 12 de junho de 1923. Ontem, há cem anos, muitas décadas antes do comércio inventar o Dia dos Namorados. Você enverga seu traje de todo dia, paletó e gravata, sem esquecer de usar por baixo da camisa engomada a camiseta regata que era de rigor usar, e o chapéu de […]Leia Mais
Está acontecendo no Rio de Janeiro, até a próxima quinta-feira, um debate sobre a história dos clubes extintos da antiga Capital Federal, como Andarahy, Paysandu, Confiança, Mangueira, Vila Isabel e Rosita Sofia. A ideia do evento foi do professor de Biologia Kleber Monteiro, para reunir apaixonados, pesquisadores e pessoas com afetos aos clubes que fazem […]Leia Mais
A interligação entre intelectuais paranaenses e catarinenses vem de muito longe. É provável que tenha começado com a parnanguara Júlia da Costa, radicada durante anos em São Francisco do Sul. Destaque também para dois contemporâneos, a poeta e tradutora Josely Vianna Baptista, moradora de Florianópolis, assim como o londrinense Rodrigo Garcia Lopes, romancista, poeta, […]Leia Mais
Um momento: não se trata de mulheres malhando na academia. O assunto é a discriminação contra as mulheres nas academias de letras. E não é privilégio brasileiro. A honorável Academia Francesa, criada pelo Cardeal Richelieu, em 1635, como maneira de agrupar os intelectuais e também controlá-los, manteve o machismo por 345 anos, até que, […]Leia Mais
Meu primeiro contato real com o Graciosa Country Club teve um poste no meio. No fim de 1969, uma semana antes ou depois, já não lembro, do acidente no mesmo local que feriu gravemente uma das filhas do então governador Paulo Pimentel, o Aero Willys em que eu era mero passageiro, todo garboso dentro de […]Leia Mais
A Academia Paranaense de Letras nasceu em setembro de 1936, em uma das salas da Escola Normal Secundária, na Rua Aquidaban, nada mais que o atual Instituto de Educação, na rua depois batizada como Emiliano Pernetta. A iniciativa foi de Ulysses Vieira, com direito a apelo pelos jornais para o comparecimento da intelectualidade. Na […]Leia Mais
Contra a imerecida fama de que Curitiba não comporta os inimigos do estabelecido, preferindo cultuar o tradicional e o status quo vigente, há exemplos de todo gênero. Paulo Leminski surgiu nos anos 1970 batendo forte na literatura que aqui se produzia – contrário aos “daltônicos”, em provocação clara a Dalton Trevisan (foto), que passou por […]Leia Mais