A Academia Paranaense de Letras nasceu em setembro de 1936, em uma das salas da Escola Normal Secundária, na Rua Aquidaban, nada mais que o atual Instituto de Educação, na rua depois batizada como Emiliano Pernetta. A iniciativa foi de Ulysses Vieira, com direito a apelo pelos jornais para o comparecimento da intelectualidade. Na […]Leia Mais
Contra a imerecida fama de que Curitiba não comporta os inimigos do estabelecido, preferindo cultuar o tradicional e o status quo vigente, há exemplos de todo gênero. Paulo Leminski surgiu nos anos 1970 batendo forte na literatura que aqui se produzia – contrário aos “daltônicos”, em provocação clara a Dalton Trevisan (foto), que passou por […]Leia Mais
Nas chamadas priscas eras, as polêmicas intelectuais eram travadas em páginas de jornais, muitas vezes repercutindo o que havia sido dito em uma tribuna ou em rodas de conversas. Naquela época anterior à televisão, quando o rádio era ainda um veículo incipiente e as redes sociais não tinham sido ao menos imaginadas, aos jornais cabia […]Leia Mais
Imagine um casal bem sucedido, com sólidas carreiras na área jurídica. Digamos que seus nomes sejam Márcio e Lisa. Têm em torno de 35 anos, sem filhos. O Natal aproxima-se, o que faz ambos discutirem os presentes de um para o outro. Resolvem, emocionados, darem-se um filho. Não uma gravidez, isso faria o presente […]Leia Mais
A tal inteligência artificial deveria ser chamada de enrolação total. O texto com que me brindaram é um festival de asneiras, em que só dois fatos estão corretos: nasci em Santa Catarina e sou escritor. No mais, pura empulhação. Jamais estudei na UFSC, não sou formado em Letras, não tenho mestrado, nunca fui professor […]Leia Mais
É inimaginável a capacidade das pessoas escreverem mal. Nesses tempos digitais, então, a coisa extrapolou. Todos os dias há uma quantidade imensa de asneiras nas redes, prontas para serem colhidas pelos cultores da língua. Por exemplo, semana passada li que algo se deu “por calza daquilo”. Um primor. Os tempos verbais são torturados a […]Leia Mais
Eu vento, tu frias, ela chuva; nós tossimos, vós fungais, eles batem os queixos, Curitiba que me dói nos ossos. Viver o inverno curitibano exige adicional de insalubridade, par de ceroulas, meias de lã, casacos de grossa espessura. Seria divertida, não fosse letal. Doem-me os ossos no Barigui, sempre que a temperatura cai, 365 […]Leia Mais
Dia desses, ouvi um locutor gaúcho repetir a intragável expressão “errou em bola”. Não sei quem inventou tal barbaridade, mas se trata de algo comum no Rio Grande do Sul. Não adianta explicar aos de bombacha que se erra “na bola”. “Errar em bola” equivale a “errar em alvo”, tão errado quanto. Qualquer um pode […]Leia Mais
Hermann Sheffield se localiza na ponta da cadeia evolutiva. Na ponta de baixo, bem entendido. A cada ano é sério candidato do prêmio Darwin, outorgado aos que são capazes de desafiar a evolução da espécie. O Brasil-il-il já venceu o prêmio uma vez, com o padre do balão, aquele que decolou de Paranaguá para as […]Leia Mais
Há muitas décadas, na época em que o mundo era jovem ou, ao menos, nós éramos, tivemos uma ideia luminosa, meu primo João Augusto Fleury e eu. Iríamos a Palmeira e, de lá, até uma fazenda da família Cherobin, para então nos aboletarmos no alto de uma escarpa aptos a ver, lá em embaixo, na […]Leia Mais