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28/04/2024



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Viajando pela velha Curitiba

 Viajando pela velha Curitiba

A torre dos bombeiros que aparece na imagem foi trazida da Alemanha. Era para treinamento dos bombeiros que faziam exercícios subindo e descendo as escadas e para a visualização de possíveis incêndios numa época em que a cidade ainda era plana.

 

A Rua Cândido Lopes (que passava na frente dos Bombeiros e hoje na frente da Biblioteca Pública) não se ligava com a Rua Carlos de Carvalho.

 

E o Sr. Agache planejava ligar a Praça Tiradentes à Rua Carlos de Carvalho para fluir o trânsito.

 

Para isso tiveram que demolir algumas casas.

 

A principal foi esse imóvel curvo, que na verdade era um condomínio horizontal muito bonitinho, onde havia várias unidades lado a lado, com uma loja embaixo e uma residência familiar em cima. Havia uma porta individual para subir em cada moradia.

 

E ali viveram muitas famílias. As lojas de baixo eram muito disputadas. Pertenciam ao Sr. Surugi.

 

Uma das filhas do Sr. Surugi, Srta. Nazira, veio a se casar com o Dr. Alô Guimarães e fui colega de faculdade da neta deles: Vania Guimarães. Moça muito bonita e educada.

 

Para a ligação e retificação da rua, foi preciso demolir esse imóvel curvo e no local foi construído o Edifício do INSS, já no novo alinhamento.

 

Essa Rua Ermelino de Leão (que cruza a Cândido Lopes bem nesse ponto) ligava a Rua XV de Novembro com a Praça João Cândido, lá onde fica o Belvedere e está (va) o Palácio Garmatter, que na época foi sede da administração estadual.

 

Era também a única via de chegada e retorno das carroças dos colonos de Santa Felicidade e das colônias adjacentes, que traziam seus produtos diariamente para vender na cidade.

 

Era uma rua movimentada.

 

Por essa rua, diariamente o historiador Romário Martins fazia o percurso de ida e volta de casa ao trabalho. Ele morava na Rua Cruz Machado.

 

Também aqui morava o Maestro Bento Mossurunga. Bem no local onde depois foi construído o Cine Lido.

 

A amiga Bernadete Simon lembrou que o cachorro do Bento Mossurunga tinha um olho de vidro. Um avanço para a época.

 

Se essas calçadas falassem, contariam ou cantariam magníficas histórias. A harmonia seria por conta dos cascos de cavalos nos paralelepípedos.

 

Agradecimento ao Paulo Roberto Grani.

 

Leia outras colunas da Karin Romanó aqui.

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