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27/04/2024



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Três pérolas do humor judaico

 Três pérolas do humor judaico

Dª Sara e a Senha Bancária

Dª Sara, já passando dos 75, conversava com a amiga Judith, da mesma idade, sobre os problemas causados pela perda de memória.

 

A certa altura, disse:

 

– Olha, uma coisa que está me matando é esse negócio de esquecer a senha do banco. Sempre que vou sacar dinheiro tenho que fazer muitas tentativas e já nem sei quantas vezes meu cartão foi bloqueado.

 

E perguntou:

 

– E você, Judite, como lida com isso?

 

E a amiga explicou:

 

– Eu resolvi isso há muito tempo. Mudei minha senha para ‘incorreta’. Quando chego no caixa, digito qualquer coisa e aparece ‘senha incorreta’. Aí eu digito e dá certo.

 

O advogado criminalista

Harold Shapiro, conhecido advogado criminalista de Chicago, foi visitar um cliente na penitenciária, um mafioso que respondia por homicídio.

 

O gangster, que já tinha cometido vários assassinatos e jamais havia sido condenado exatamente por ser cliente de Shapiro, dessa vez tinha se envolvido em briga e matado um bandido de outra quadrilha, quando também foi ferido.

 

Após sair do hospital, estava preso aguardando julgamento.

 

Logo que entrou na cela, o advogado disse:

 

– Olha, tenho duas notícias para você: uma péssima e outra boa. Qual você quer ouvir primeiro?

 

Sem muita hesitação o prisioneiro disse:

 

– Se uma delas é tão ruim como você diz, me conte ela primeiro, assim depois de ouvir a boa quem sabe eu fique um pouco animado.

 

E Shapiro falou:

 

– A ruim é que encontraram teu sangue na cena do crime e o exame de DNA provou que você estava lá, então vamos ter que rever a estratégia da defesa.

 

A informação perturbou o criminoso, que até esqueceu de perguntar qual seria a notícia boa, mas, mesmo assim, o advogado disse:

 

– A notícia boa é que teu fígado está ótimo e o colesterol baixou muito!

 

Os sócios e o feriado religioso

Jacob e José eram sócios em uma casa de câmbio em Buenos Aires. Um dia Jacob disse ao sócio:

 

– Olha, José, amanhã é Yom Kippur, você sabe que é o dia mais sagrado dos judeus, o Dia do Perdão. Acredito que você pode abrir e trabalhar, já que é católico. Afinal o meu nome nem aparece no letreiro, ali está escrito ‘Casa de Câmbio José Malheiro’. Estarei na sinagoga o dia todo e nem pense em ir me ver, a menos que aconteça uma catástrofe com o dólar, ok?

 

José concordou e no dia seguinte abriu o comércio.

 

De início tudo correu normalmente, até que depois do meio dia o dólar começou a subir descontroladamente e chegou a 27 pesos. Então ele decidiu ir atrás de Jacob, como haviam combinado.

 

Ele entrou e viu todos rezando em total silêncio, com o Talit (*) cobrindo a cabeça e parte do corpo. Procurando desesperadamente pelo sócio, finalmente o encontrou e praticamente se enfiou debaixo do xale, deixando o outro desesperado para saber o que estava acontecendo, até que lhe disse:

 

– Jacob, está uma loucura. Acredita que o dólar na rua já está em mais de 30?

 

E o sócio respondeu:

 

– Compre, está barato, aqui na Sinagoga está quase 40.

 

(*) O Talit é um xale feito de seda, lã ou linho, e tem em suas extremidades as franjas que parecem nós. Ele é usado para cobrir as roupas exteriores e eventualmente a cabeça nas preces judaicas.


GERSON GUELMANN é responsável pelo  maior acervo de Humor Judaico em português do Brasil. Diariamente brinda seus leitores com textos inteligentes, saborosos, bem humorados (mas também sérios) no seu Blog do Guelmann. Todas as quartas e sextas-feiras reproduz seus textos aqui no HojePR. Aos nossos leitores, apenas recomendamos: aproveitem!!


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1 Comment

  • Sempre muito bom

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