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São Francisco do Torto

Fiz o teste e comecei a trabalhar, com a base do time de garotos. Morava em Ramos. Todos os dias pegava ônibus e ou lotação até a General Severiano. Eu acordava cedo e ia logo para o vestiário. Auxiliar de

Antonina (PR)

Lá vem o trem. Lá vem o trem! Aos berros , o encarregado dos serviços da RVPRSC chama a atenção de todos na plataforma da estação ferroviária. Quepe e uniforme azulados, inspiram respeito da população presente. Ele ajeita o quepe

Ouro Preto

  Dissolvem verdes. Gotejam azuis. Deslizam, rangem, trituram. Sobre pedras, rodas, em giros lentos. Cascos batem e rebatem, metálicos em leito pétreo. Ocres, sienas, neros deslizam, íngremes calçadas vítreas oxidadas. Exalam odores das cloacas, das vísceras, das entranhas, dos paus

A presença do Cavaleiro da Esperança

As colunas neoclássicas do edifício eram coloridas por tons ocres. Suas linhas verticais em concavidades esculpidas. Estas, em volutas coríntias e seus capitéis. Faziam contrastes com a suas bases aureoladas em anéis sobrepostos. Agora, salpicadas de dejetos dos pombos. Voavam

Amor Roma

Sob os Plátanos do Monte Gianiccolo procuro em Jardins de Esquadros e Compassos a Flor de Acácia. Dentre os frascos de cristais da Befana , o perfume de Alfazema. Saudoso de Latino América vasculho, fragmentos de uma carta de Amor

Passeio Público (I)

O quadrilátero com densa vegetação, de árvores eleitas e seus veios d’água atulhados de peixe, projeta-se sobre a malha urbana do perímetro central. Teatro das mais vivas manifestações lúdicas da urbe, cromatismo assimétrico ao cinza gris no quadro citadino, reencontro

Linhas cruzadas

O Norte paranaense, com o ciclo do Café, atraiu muitos imigrantes estrangeiros e brasileiros de outras regiões. Os casarões de secos e molhados, com alvenarias caiadas em amarelo, com suas portas metálicas pintadas, em um ocre avermelhado anticorrosão, estas de

Alquimistas

As paredes de um ocre suave. Os janelões em grandes esquadrias envidraçadas. Os pisos em pedras graníticas. As escadas com granitos e corrimões lapidados. Os salões e refeitórios em pisos de tacos e madeiras. A pequena capela com vitrais coloridos.

O restaurador da Garibaldi

Em 1994, eu consegui uma audiência com o então Prefeito Rafael Greca. Lá fomos nós: Wladimir Trombini, Joel Malucelli e eu. Ouvimos-lhe dizer que decretaria, como Unidade de Interesse de Preservação, os prédios da UFPR, da Catedral e da Garibaldi.

Fruet e a leitoinha

Era final de um dezembro , anos 1990 , em Curitiba. O telefone toca. A secretária o transfere ao meu ramal. Ouço: – Seo Gennaro!? É o Seo Rubinho Gennaro? (Rubinho é meu diminuitivo familiar…penso em alguém conhecido). Respondo: -Sim,

Rubens Gennaro é arquiteto e urbanista por formação, mas também cartunista, aquarelista, produtor de audiovisual, de cinema e de filmes publicitários.

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