Quando meu avô Dante Romanó construiu esse prédio residencial na década de 50, não pensava em colocar elevador. Mas Dona Elza, tia da leitora Maria Lina Keil (@marialinakeil), herdeira do Móveis Cimo, se dispôs a comprar dois apartamentos caso meu avô colocasse um elevador. E atendendo à Dona Elza, colocou um Elevador OTIS, […]readmore
“Morei na esquina das ruas Mateus Leme com a Carlos Cavalcanti no início dos anos setenta e à noite – deitada na cama, ouvia um som e achava tenebroso. Não sabia do que se tratava. Parecia alguém doente, gemendo com uma dor muito intensa, mas eu achava que ninguém doente gemeria com tanta intensidade. Até […]readmore
Neste sábado (6) o Rei Charles será coroado ao lado da Rainha Consorte. “Com ou sem sorte” porque queria ver a Princesa Diana se tornando a rainha. Mas quis o destino assim. A princesa Diana vivia um casamento infeliz com o Príncipe Charles. Resultado: o divórcio. E numa manhã de domingo o […]readmore
Pisei nesta tampa hoje, na esquina das ruas Conselheiro Laurindo e André de Barros. 1929 – Faltava um ano para o meu pai nascer. Fico imaginando quantas vezes ele pisou nesta tampa, já que morava a uma quadra dali. Não reparem, mas tenho essa estranha mania de relacionar todas as datas com o […]readmore
Quando adolescente queria ser aeromoça, médica, bailarina, secretaria executiva, miss, trabalhar nas Lojas Americanas… E também, quando estava no quarto ano do primário do Colégio da Divina Providência, queria estudar no Colégio Estadual do Paraná. Tinha uma vizinha que estudava lá. Ela usava o uniforme que tinha um globo no peito da camiseta […]readmore
A imagem nos faz voltar à bela simplicidade de nossos antepassados. Mês de julho na década de 1930. Vento Sul soprando nas pedras de Matinhos. Era a época que os veranistas podiam aproveitar o litoral do Paraná sem correr o risco de adquirir a malária ou “maleita”. Aliás, o termo “veranistas” não […]readmore
O ano era 1940 e o mês era início de novembro. Não era comum a ida à praia nessa época. O período das férias escolares ainda não havia começado. E viajar para a praia não era tarefa simples, que podia ser decidida de última hora. O percurso levava umas 5 horas para os […]readmore
Se há alguém nessa cidade que conhece bem as calçadas do centro de Curitiba, essa pessoa sou eu. Vou contar o porquê. Aos 7 anos desenvolvi TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo). E entre várias esquisitices e manias absurdas, frequentes, incessantes, eu não podia pisar nas pedras pretas das calçadas. Sei que evitar pisar […]readmore
Nos meus tempos de criança havia poucos edifícios nas redondezas e a vista da janela do nosso apartamento alcançava a Rua Emiliano Perneta. Me chamava a atenção a visão noturna do letreiro luminoso vertical escrito: WALLIG O FOGÃO – afixado no prédio da Caixa Econômica da Praça Zacarias. E lembro de certa noite […]readmore
Pontualmente ao meio dia, vovô deixava o consultório anexo à casa e adentrava na sala seguindo diariamente o mesmo ritual: ligava a vitrola, colocava um disco de ópera e sentava à mesa. E com o volume quase alto, o almoço se iniciava – Vovó, serve uma panqueca? (vovó servia sempre o prato dos netos) […]readmore