Por Ernani Buchmann – Trezentos e sessenta e nove anos depois cumpri meu dever mais uma vez, depois de ter estripado um vanderlei à beira do Capibaribe. Escutei os passos de Felipe Camarão atrás de mim, cortando o pelotão na diagonal, antes de sentir uma cutelada nas costelas: — Liquide o vanderlei, gritou. […]Leia Mais
Por Ernani Buchmann – Nos tempos do regime fardado, e nas épocas turbulentas antes dele, era hábito hospedar em casa algum líder clandestino de passagem por Curitiba. Bem entendido: hábito para quem tinha algum compromisso com ideias, digamos, progressistas. Eduardo Rocha Virmond conta que, no início dos anos 1950, seu pai levou para casa […]Leia Mais
Eu adorava os sábados em que meu pai não ia pescar. A mãe me vestia, calça curta, camisa azul clara e suspensório, mandava calçar os sapatos pretos e penteava meu cabelo. Então a gente saía, nós dois, o velho me levando pela mão. Primeiro ele passava no sindicato, para discutir uns assuntos. Nunca soube […]Leia Mais
Bucho, a dobradinha da culinária tradicional brasileira, nada tem a vercom o feito deste capítulo. Serve apenas para descrever o local em queo instrumento cutucou o corpo da, como diriam os sanguíneos jornaisdaqueles tempos, indigitada vítima. Estabeleça-se desde logo o local do duelo, havido na Curitiba dos anos1980, em Santa Felicidade. Com justificada fama, estava […]Leia Mais
Deu-se que para a nova sede da Academia Paranaense de Letras, no Belvedere da Praça João Cândido havia a necessidade de uma tribuna, a permitir que os nossos palestrantes se coloquem em posição digna para seus pronunciamentos. Ao procurar na internet encontrei uma empresa de móveis especializada em púlpitos, localizada em algum lugar no interior. […]Leia Mais